Tempos incríveis. Quem diria? Alguém seria capaz de ter o mínimo palpite do que esperava a Humanidade desde o final de 2019? Um simples vírus, matéria microscópica que de um outro precisa para existir e se reproduzir, causar até agora quase 3,5 milhões de mortos em todo o mundo?
Veio a ordem: todos em distância física. Tempo indeterminado. Incerteza sobre o futuro, angústia no presente, saudades de um certo passado. Reinventar a forma de estar, viver, estudar, trabalhar, conviver. Enfim, o ser humano a ser obrigado a responder com uma das suas mais importantes características: adaptabilidade, num esforço de manter a sua fundamental homeostasia. E de novo, traçar prioridades em que a primeira, goste-se ou não, é a da sua própria sobrevivência individual. Depois, a espécie em geral.