A Saab Automobile pediu a falência ao tribunal depois de não ter conseguido encontrar investidores para resgatarem a empresa.
A marca de de automóveis sueca está assim em risco de fechar portas, ao fim de 74 anos de existência. A Saab pediu a falência a um tribunal sueco após procurar investidores ao longo dos últimos 24 meses.
A venda a investidores chineses esteve a ser estudada pela administração de Guy Lofalk, nomeado judicialmente, que acabou por pedir formalmente a falência no passado dia 7 de Dezembro, confirmando a falta de liquidez.
A Saab pretendia seguir o caminho da Volvo, vendida pelos norte-americanos da Ford aos chineses da Geely, no final de 2009. No caso da Volvo, a operação foi coroada de êxito. Muitos fãs da marca receavam que os investidores chineses influenciassem negativamente o desenvolvimento dos novos de produtos, o que acabou por não acontecer. A Volvo integra na direção diversos suecos. Os padrões de qualidade e design não foram alterados, e os bons resultados comerciais estão à vista de todos.
A Saab, vendida pela General Motors à Swedish Automobiles, em Fevereiro de 2010, ganhou proteção contra credores em Setembro e tem estado desde então à procura de financiamento. Esta semana, a Saab Automobile, a Saab Automobile Tools e a Saab Powertrain entregaram um processo de insolvência no Tribunal de Vänersborg, Suécia.
A Saab suspendeu a produção em abril, depois dos fornecedores terem interrompido o fornecimento de peças. O tribunal terá de decidir o que fazer com os 3.700 funcionários da empresa, que já não recebem salários desde novembro.
Segundo o CEO da empresa-mãe, a Swedish Automobile, a Saab submeteu o seu pedido ao Tribunal de Vaenersborg e irá garantir uma conferência de imprensa logo que o juiz emita uma decisão.