Almocei em Cannes, junto à praia e da parte da tarde passei em Nice a caminho do Mónaco. Nunca achei graça ao Principado onde à falta de espaço para construírem mais prédios, e depois de já terem conquistador ao mar o terreno que puderam, cobrem agora as poucas estradas com túneis, construindo os prédios por cima desses túneis.
O Hotel de Paris onde me lembro, há vinte anos, de encontrar a princesa Stéphanie no bar com os amigos agora é mais frequentado por russos e árabes, assim como o Casino.
Dei a imprescindível volta ao circuito, mesmo se passou a ser proibido às motos entrarem na praça do Casino. Passei à candonga e fui corrido por um polícia quando me preparava para estacionar a “Cross Tourer” junto aos carros fantásticos dos clientes do Hotel e que têm por hábito colocar em exposição em frente da porta principal.
Continuei depois junto à costa por mais uns quilómetros para depois rumar ao interior e subir o inicio dos “Alpes Maritimes”. O sol começava a pôr-se e procurei Hotel numa pequena vila de montanha típica francesa, Breil sur Roya.
No dia seguinte parti pelas dez da manhã, sempre acompanhado do sol, através da sensacional estrada que sobe as montanhas e acaba do outro lado daquela faixa dos Alpes, a caminho de Monza, onde me esperava um sensacional jantar em casa de amigos.