Fátima, Santarém, 13 out (Lusa) — O reitor do Santuário de Fátima, padre Carlos Cabecinhas, considerou hoje que “o poder político continua a envergonhar-se de Fátima” e que a aposta na promoção externa do principal local de peregrinação do país é “muito insuficiente”.
“O Santuário de Fátima cresceu com ofertas dos peregrinos e não com apoios do governo e, nesse sentido, manteve sempre uma distância e uma independência em relação ao poder político”, começou por dizer à agência Lusa Carlos Cabecinhas.
Esta posição “não significa uma indiferença”, nem que não tenha “expectativas em relação àquilo que deveria ser o olhar do poder político para a importância de Fátima hoje em dia”, continuou o sacerdote, quando questionado se gostaria de um outro olhar do poder político para a cidade-santuário que, em 2017, comemora o centenário das aparições.