Lisboa, 21 abr (Lusa) — Os professores contratados contestaram hoje o resultado das listas provisórias de colocação, divulgadas na segunda-feira, afirmando que perpetuam injustiças, ao deixarem de fora inúmeros profissionais com 10, 15 e 20 anos de serviço.
A Associação Nacional de Professores Contratados (ANVPC) defende que muitos professores com breves interrupções nos contratos, às quais são alheios, continuam longe da “almejada e justa vinculação aos quadros”, que deve ocorrer ao fim de cinco anos de contratação sucessiva para um horário completo.
Acusando o Ministério da Educação de adotar um sistema injusto e que não acaba com a precariedade no setor, a associação desafia os professores a recorrerem novamente aos tribunais e à Comissão Europeia, num novo movimento que defenda a estabilidade do emprego docente.