Lisboa, 15 abr (Lusa) – Portugal ficou abaixo da média europeia, com uma pontuação de 23 por cento face às melhores práticas internacionais, no Estudo da Transparência Internacional sobre os lóbis e a forma como os interesses privados interagem com os decisores públicos.
O estudo desta organização não-governamental (ONG) global anticorrupção, representada em Portugal pela Transparência e Integridade/Associação Cívica (TIAC), concluiu que a União Europeia precisa de urgentes reformas na regulação do lóbi e que entre os 19 países analisados apenas sete têm algum tipo de regulação sobre esse fenómeno.
O estudo da TIAC à realidade portuguesa demonstrou uma situação de “promiscuidade entre decisores políticos e interesses privados com destaque para o setor financeiro”.