Lisboa, 12 nov (Lusa) — O presidente da Associação para o Desenvolvimento Económico e Social (SEDES), Luís Campos e Cunha, defendeu hoje que a renegociação da dívida “não é uma alternativa” porque Portugal corria o risco de voltar a pedir novo resgate financeiro.
“Desiludam-se aqueles que defendem uma renegociação da dívida, pois não resolve o problema e não é alternativa, além de ser uma vergonha. E daqui a três anos estaríamos a pedir um novo resgate”, disse o economista na abertura da 5.ª Semana Global do Empreendedorismo, em Lisboa.
Campos e Cunha referiu também que Portugal atravessa “um período particularmente dramático” ao nível da sua economia, depois da governação socialista, em particular entre 2008 e 2010, ter levado o país “à banca rota”.