Há um novo Mini elétrico e é importante começar por explicar que este Cooper – e sim, Cooper é a denominação de um modelo e não uma versão mais desportiva – é significativamente diferente dos novos Mini Cooper C e S com motor a combustão. Enquanto estes últimos resultaram, essencialmente, de um facelift da geração anterior, o Cooper elétrico é completamente novo, construído sobre uma plataforma criada de raiz para elétricos. No fundo, são carros com uma pele semelhante, mas com órgãos e ossos bem diferentes.
O novo Mini elétrico está disponível em duas versões: o Cooper E (a partir de €34.800) e o Cooper SE (a partir de €38.400), a versão que conduzimos em Barcelona, na apresentação à imprensa internacional. As diferenças principais entre estas versões estão na potência e capacidade da bateria. No Cooper E, a bateria tem uma capacidade útil de 36,6 kWh e o motor tem uma potência de 135 kW (184 cavalos). No SE, a bateria cresce para 49,2 kWh de capacidade útil e a potência sobe para 160 kW (218 cavalos). O que significa que o SE anuncia uma maior autonomia (402 vs 305 km) e melhor capacidade de aceleração dos 0 aos 100 km/h (6,7 vs 7,3 segundos). Ambos os modelos apresentam um tempo de carregamento rápido de 28 minutos dos 10 aos 80%. Mas, tratando-se de baterias de diferentes capacidades, é fácil perceber que o Cooper SE carrega mais quilómetros de autonomia em menos tempo, graças à potência de carregamento máxima de 95 kW – a potência máxima de carregamento da versão E é de 75 kW. Não são velocidades de carregamento impressionantes considerando a atualidade, mas acabam por estar em linha com o que é habitual para estas capacidades de bateria.