Porto, 17 mai (Lusa) — A opção entre “cara” e “coroa” foi decisiva para atribuir o título europeu de futebol de 1968, conquistado pela anfitriã Itália, que eliminou a União Soviética por “moeda ao ar”, antes de superar a Jugoslávia numa finalíssima.
Em Nápoles, numa meia-final equilibrada, com escassas ocasiões e sem golos em 120 minutos, foi uma moeda de uma lira que impediu os soviéticos de manter o pleno de finais, depois do título de 1960 e da “prata” de 1964.
O selecionador Ferruccio Valcareggi havia anunciado antes do jogo que a União Soviética não era imbatível, mas não confirmou em campo a sua teoria: valeu-lhe que o “capitão” Giancinto Facchetti escolheu “cara”.