Madrid, 25 ago (Lusa) — A libertação de dois espanhóis pelo braço magrebino da Al Qaida causou enorme alegria em Espanha, mas também algum embaraço ao governo, obrigado a satisfazer, ainda que parcialmente, as exigências dos sequestradores, segundo os “media” e peritos espanhóis.
O governo de José Luis Rodriguez Zapatero “nunca poderá admitir de maneira formal” ter pago aos sequestradores pela libertação dos trabalhadores humanitários “simplesmente porque é ilegal”, escreveu na terça feira o jornal conservador ABC.
Segundo o diário El Mundo, foi pago um montante global de 07 milhões de euros pela libertação dos três voluntários da organização não governamental (ONG) de Barcelona Accio Solidária (Acção Solidária) – Roque Pascual e Albert Vilalta, libertados na segunda feira, aos quais se junta Alicia Gamez, já libertada em março.