Durante uma longa manhã, a VISÃO trocou a autocaravana por uma pick-up. Conduzidas por Bruno Clara, da Quercus, percorremos alguns trilhos do Parque Natural do Tejo Internacional. É difícil, muito difícil, chegar ao rio. Mas valeu a pena. Os olhos encheram-se de natureza selvagem.
Cegonhas, Rosmaninhal, Soalheira, Couto dos Correias foram as localidades que serviram uma rota à procura de veados, águias, abutres ou outros animais e aves selvagens, através de montado florido de rosmaninho, alfazemas, e outras coloridas plantas silvestres.
Encontramos o abutre cinzento, a águia cobreira, uns veados a espreitar mas sempre com pressa de fugir; muitas cabras e ovelhas; o abutre negro que nidificou por ali pela primeira vez nos últimos 40 anos.
Passamos pela Herdade da Cubeira (privada), que integra a rota dos veados. Encontramos as ruínas de um aldeia de xisto – Alares – com histórias de camponeses em luta pela posse das terras. E finalmente, contemplamos o rio ao chegar à Quinta da Fonte Seca, com Espanha na outra margem.