Por Miguel Seabra
Texto completo em www.espiraldotempo.com
A Espiral do Tempo esteve em Londres para acompanhar o leilão do maior acervo de relógios Heuer – a Colecção Haslinger.
Para qualquer aficionado de cronógrafos desportivos e despretensiosos, a Colecção Haslinger assumiu – no relativamente curto espaço de tempo em que foi reunida – um estatuto quase lendário no âmbito do imaginário Heuer. Em cerca de uma década, o coleccionador austríaco Arno Michael Haslinger não só reuniu o maior e melhor acervo de relógios Heuer desde finais dos Anos 50 até ao período da década de 80 que precedeu a transição da marca para TAG Heuer, como também editou um livro que se tornou na bíblia dos adeptos do espírito Heuer, tão associado aos anos de ouro do automobilismo.
O rescaldo
O leilão perfez 475.754 libras, tendo por principais vedetas um Monaco de 1974 com revestimento preto em PVD (48.000 libras, recordista absoluto), um Autavia “Chronomatic” de 1969 (30.000 libras) e um Carrera em ouro de 1972 (22.800 libras) – para além do exemplar único contemporâneo Silverstone vermelho, doado pela TAG Heuer com a assinatura de Jack Heuer para fins de beneficência (12.000 libras).
No rescaldo ao evento (tratado mais detalhadamente numa peça à parte), Paul Maudsley e Arno Haslinger estavam cansados mas felizes com os recordes batidos e o total alcançado. O certo é que os valores negociados passaram a estabelecer novas fasquias para futuras vendas.
Mas quais as razões que levaram Arno Haslinger a vender uma tão bela colecção que tanto lhe custou a juntar?
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