Évora, cidade-Museu, com um precioso centro histórico classificado pela UNESCO, parece estar na moda não só no turismo mas também junto de quem decide viver nesta localidade alentejana. A avaliar pelos dados mais recentes do arrendamento do portal Imovirtual neste último trimestre do ano, existem em Portugal seis capitais de distritos com a renda média acima dos mil euros, com Évora a destacar-se como aquela onde as rendas mais subiram – passaram de uma média de 765€ para 1.167€, um impressionante acréscimo de quase 53% (mais precisamente 52,7%).
Évora ocupa a quarta posição neste ranking liderado por Lisboa. Segundo a oferta publicada nos anúncios da Imovirtual, os valores médios mensais da capital já estão acima dos dois mil euros (2.018€), seguido do Porto (1.267€) e Faro (1.167€). Abaixo de Évora (1.167€), neste top , vem ainda Setúbal (1.157€) e Madeira (1.134€).
Por outro lado, nos distritos mais baratos para arrendar mantêm-se Portalegre (387€) e Guarda (485€).
Nas maiores subidas, e para além de Évora, surge também Bragança com um aumento significativo de 33,6% e a renda a subir de 463€ para 618€.
As maiores quebras de renda no 4º trimestre, em comparação com o trimestre anterior, surgem na Guarda (-18,8%), que desce de 598€ para 485€, e Beja, que desce de 723€ para 616€.
Se a comparação do crescimento for feita a partir do período homólogo, as subidas são ainda mais significativas. Assim, comparativamente ao 4º trimestre de 2021, Évora regista um aumento exponencial de 99,2%, com a renda a aumentar de 586€ para 1.167€ num ano. Lisboa (+55,3%) e Castelo Branco (+50,3%) também registam aumentos substanciais da renda média.
