Os vencedores do World Press Photo deste ano, escolhidos entre milhares de participantes, destacam a crise climática, a comunidade, o impacto da guerra sobre os civis e a importância da fotografia de imprensa em todo o mundo.
Para ver aqui as edições anteriores e recordar a exposição em Portugal, trazida pela VISÃO.
O primeiro lugar – a Foto do Ano – vai para um cenário de Guerra, onde Evgeniy Maloletka representa perfeitamente o sofrimento humano causado pela invasão russa da Ucrânia numa única imagem, aquando do cerco de Mariupol.
A História do Ano, com fotos assombrosas, é de Mads Nissen, que se recusa deixar esquecer o povo do Afeganistão que vive agora sob a liderança dos Talibã e com falta de ajuda internacional.
O Prémio de Longa Duração vai para Anush Babajanyan, em que, durante vários anos, destaca uma história raramente abordada fora da Ásia Central sobre os impactos da gestão da água após o fim da União Soviética agravada pela crise climática. Esta sequência de imagens mostra também o espírito poderoso de pessoas forçadas a adaptarem-se a novas realidades.
O Prémio de Formato Livre vai para Mohamed Mahdy, que está em constante ligação com os moradores do bairro de Al Max, em Alexandria, no Egito, para preservar a memória da sua vila de pescadores, que está em rápido desaparecimento. O projeto traduz-se num site interativo que pode ser visitado por todos.
“Os quatro vencedores representam as melhores fotos e histórias dos tópicos mais importantes e urgentes de 2022. Ajudam a manter a tradição do que é possível fazer com a fotografia e como a fotografia nos ajuda a ver a universalidade do ser humano”, escreveu o presidente do júri global, editor de fotos do The New York Times e cofundador da Diversify Photo, Brent Lewis.