As cerimónias fúnebres da rainha Isabel II arrancaram esta segunda-feira pouco depois das 09:00 com o sino da Abadia de Westminster a iniciar uma série de 96 badaladas, os mesmo anos com que morreu a monarca, no dia 08 de setembro.
A urna com o corpo da rainha Isabel II de Inglaterra, que reinou durante 70 anos, esteve nos últimos dias em câmara ardente no palácio de Westminster, o edifício do parlamento inglês, e foi levada por volta das 10:45 para a Abadia de Westminster, onde decorreu o funeral de Estado, às 11:00.
Os cerca de 2.000 convidados para o funeral, entre chefes de Estado e de Governo, membros de famílias reais e outras personalidades, começaram a chegar à Abadia de Westminster por volta das 8:00, levados, na sua maioria, em “transportes coletivos”, segundo as autoridades britânicas.
O caixão da rainha inglesa Isabel II saiu da abadia de Westminster, em Londres, cerca das 12:15 e o cortejo fúnebre seguiu para Wellington Arch ao som das badaladas do Big Ben, o famoso sino da torre do palácio de Westminster.
Depois de ouvir o hino nacional — “Deus salve o Rei” -, com o qual foi encerrado o serviço religioso, o caixão da soberana, colocado numa carreta da Marinha, foi puxado por mais de 100 oficiais daquele braço das forças armadas, ao som das gaitas de foles de regimentos escoceses e irlandeses, que usavam os seus coloridos trajes de cerimónia.
O cortejo, liderado pela Polícia Montada Real do Canadá, terminou no Wellington Arch, onde os restos mortais da Rainha foram transferidos para um carro funerário para serem levados até ao castelo Windsor, nos arredores de Londres, que foi a residência da soberana nos últimos dois anos.
Em Windsor, teve lugar uma cerimónia religiosa, às 16:00, com a presença de 800 pessoas, incluindo membros da família da rainha e funcionários, na Capela de São Jorge.
com Lusa