Ao fim de trinta anos, Portugal voltou a lançar um satélite. O Aeros estará durante três anos a 510 quilómetros de altitude, captando dados sobre os oceanos e a vida marinha. A construção envolveu 12 entidades, num consórcio liderado pela Thales Edisoft e que juntou empresas e universidades.
Nesta nova era espacial, os satélites têm menos volume, menos peso, sem comprometer as capacidades operacionais.
Classificado como um satélite científico, um dos principais equipamentos a bordo é a câmara hiperespectral que irá recolher os dados, distribuindo-os de forma aberta e gratuita a utilizadores científicos e privados.
O seguimento do Aeros está a ser feito a partir do Teleporto da ilha de Santa Maria, nos Açores. Para os próximos três anos está previsto o lançamento de três dezenas de satélites.