Presente nos mais recentes MacBooks Pro de 13” e 15”, a Touch Bar é uma barra tátil contextual que se situa abaixo do ecrã e acima das teclas numéricas (o local onde habitualmente ficam as teclas “F”). Neste caso, o facto de ser contextual significa que os ícones presentes na barra mudam de acordo com a aplicação que está a ser usada no momento. Por exemplo: quando se está num programa de texto, surgem sugestões de palavras e emojis; ou, quando o utilizador estiver no email, aparecem as funcionalidades de responder, eliminar ou mover.
Na prática, a Touch Bar é um ecrã Retina que suporta 10 toques, que apresenta uma resolução de 2170×60 pixéis e que possui um chip T1 customizado a “alimentá-la”. A interface está dividida em três secções distintas: na esquerda está o botão do sistema, que pode ser um Esc, Cancel ou Done; no centro fica a região da app, em que surgem os botões contextuais e ações referentes à aplicação que está a ser utilizada; e na direita está a zona de controlo, que permite gerir funcionalidades como o brilho ou o volume.
O objetivo da Apple com a Touch Bar é aumentar a eficiência na navegação e a produtividade no escritório, já que esta tecnologia permite, por exemplo, trabalhar em ecrã inteiro e contar com as ferramentas de atalho na barra tátil. A empresa está igualmente a desafiar os programadores a desenvolveram apps que tirem proveito desta funcionalidade e aposta em soluções para quatro áreas diferentes: consumo – de navegação a formatação; produtividade – fórmulas, estilos e layouts; profissional – opções e controlos mais granulares; e jogos – acesso rápido aos controlos necessários à ação que está a decorrer em tempo real.
Recorde-se que, no ano passado, passou pelo nosso laboratório o portátil Thinkpad X1 Carbon da Lenovo, que já possuía uma tecnologia similar à da Touch Bar, embora mais rudimentar – menos funcionalidades disponíveis e menos apelativo em termos de design.
Nota: Este artigo foi originalmente publicado na Exame Informática nº 259