E já lá vão seis! Os dobráveis na Samsung têm vindo a evoluir a bom ritmo. Começando pelo fim, não sentimos no Flip uma evolução tão grande quando sentimos no Fold. Para começar, quase não há diferenças físicas para a versão anterior. O que significa que, por exemplo, ao contrário do que aconteceu com o Z Fold 6, a Samsung não conseguiu reduzir a espessura do Z Flip – na verdade, a nova versão é um pouco menos espessa que anterior quando fechada, mas a diferença é de apenas 0,2 mm, o que não se nota.
Mas isto não significa que não exista uma evolução, incluindo no design. Na verdade, o novo Flip parece-nos mais sofisticado devido ao acabamento mate da traseira. Gostámos do efeito do azul claro, contrastante com preto do ecrã, da unidade que testámos. Mas gostaríamos que o ecrã exterior tivesse crescido um pouco através da redução das molduras – o que já vimos ser possível com o Xiaomi Mix Flip. Aliás, apesar de podermos usar apps no ecrã exterior, como o Spotify, a calculadora ou o sistema de controlo de domótica, na verdade esta é uma utilização limitada, uma versão não completa da app. São mais que notificações, mas a verdade é que quase sempre temos de abrir o smartphone e recorrer ao ecrã interior. A grande exceção é a app da câmara em modo selfie, onde podemos controlar praticamente tudo sem abrir o telemóvel. E até tem um novo modo muito prático – mas já lá vamos.