A A6700 não surpreende no design, mantendo as linhas ‘quadradas’ que associamos à série. Mas que, ao contrário do que possa parecer, não afetam negativamente a ergonomia. Aliás, considerando a dimensão, esta é uma câmara que permite um bom agarrar. Quando se segura a câmara com a mão direita, ficamos, naturalmente, com os dedos médio e anelar a segurar no punho, que fica apoiado sobre o dedo mindinho. O indicador fica diretamente sobre os botões de disparo (obturador), de ligar/desligar e uma das rodas de controlo. Com o polegar é fácil controlar os restantes botões.
Como seria de esperar, a A6700 corrige as principais lacunas da A6600, nomeadamente a resolução e o efeito rolling shutter – distorção de imagens em movimentos rápidos devido à forma como o sensor capta a informação, linha a linha. Aliás, a A6700 tem sido vista como uma versão mais acessível da FX30, a câmara compacta da Sony para o cinema. Ou seja, apesar de a A6700 apresentar-se, sobretudo, como uma câmara fotográfica, as origens levam-nos a antecipar que terá um bom comportamento em vídeo.