Uma superinteligência artificial chamada Leviathan que se rebelou e é obcecada por recolher dados de grandes batalhas, coloca humanos em fatos mecânicos bélicos a lutarem contra dinossauros que são transportados no tempo, numa história em que nós próprios viajamos no tempo e na qual existem linhas temporais paralelas. O enredo para Exoprimal é ridiculamente absurdo, estamos de acordo nisso. É como se alguém tivesse pegado em alguns dos conceitos mais populares do mundo da ficção científica e os tivesse juntado todos, independemente de isso fazer grande sentido ou não. Aliás, admitimos que na primeira hora de jogo nos sentimos completamente perdidos –‘mas o que raio se passa aqui?’. Aquilo que assimilamos num instante é que temos de matar dinossauros, a torto e a direito.
Só que Exoprimal é um daqueles casos em que primeiro estranha-se… e depois entranha-se. À medida que vamos acumulando horas de jogo, começamos a perceber melhor as peças que levam a esta história rocambolesca e as próprias mecânicas de jogo (isto significa, infelizmente, que o jogo em si pouco faz para ser amigável do utilizador num primeiro contacto, o que pode afastar logo os menos pacientes).