É uma sensação recorrente: o que se dá a alguém que já tem tudo? É isto que sentimos todos os anos quando nos preparamos para meter as mãos na nova versão de Football Manager. O jogo é tão completo há tanto tempo que nos leva a questionar sempre o que poderá trazer de novo? FM23 está longe de ser revolucionário e segue a linha de pensamento de evolução na continuidade. Faz-nos até pensar que faria todo o sentido ser disponibilizado como uma atualização anual (com plantéis revistos e pequenas novas funcionalidades) em vez de obrigar a um novo investimento todos os anos.
Mas entremos já nas novidades. Há algumas ligeiras e outras mais de fundo. Os gráficos em 3D das partidas continuam a ser um dos pontos fracos do título, embora se note uma lenta progressão, como novas animações. Durante as partidas tem mais opções à disposição para aplicar o estilo de jogo que deseja. Exemplo disso é a possibilidade de jogar em pressão alta, com o bloco baixo ou com um bloco médio. Além disso, podemos tomar decisões sobre as zonas de pressão (obrigar a jogar por fora ou por dentro) e tipo de pressão sobre os cruzamentos (impedir ou convidar). É também fornecida mais informação gráfica durante as partidas (há estatísticas para tudo e um par de botas). A presença da espuma usada para a marcação de livres e o polémico VAR contribuem para um ar de realismo.