Como está a IA a redefinir a área de data e que competências são necessárias? Nos últimos anos, a Inteligência Artificial (IA) tem vindo a reconfigurar o mundo do trabalho a uma velocidade nunca vista. Já a integrar as operações de muitas empresas e a mudar a forma como as equipas realizam as suas tarefas diárias, ainda que os seus impactos sejam visíveis em muitos setores, verificamos, hoje, uma espécie de mudança de paradigma no setor tecnológico. Embora se espere que os profissionais de tecnologia sejam os mais bem preparados para lidar com estas inovações, a IA exige que haja uma adaptação e um acompanhamento do progresso desta tecnologia. Mas quais os impactos reais da ferramenta no setor, e como podem os profissionais de data acompanhá-los?
Desde cedo, a IA começou a complementar e a apoiar em áreas como a engenharia de dados, ajudando os profissionais a encontrar informação e a programar. Atualmente, este auxílio é ainda maior, no sentido em que nos permite aprofundar melhor não só as nossas funções, mas também conhecer melhor outros setores. Através desta ferramenta, podemos aprofundar vertentes e áreas de negócio: ao termos, agora, acesso a uma base de conhecimento quase infinita, podemos encontrar rapidamente informação útil.
O impacto da IA no setor tecnológico reflete-se também na agilização do trabalho diário. Através de certos programas podemos otimizar tarefas, obter respostas de forma rápida e manter a organização do trabalho. Na área de data, a IA Generativa veio ajudar a responder a várias necessidades, nomeadamente nos modelos linguísticos, ao permitir criar protótipos rápidos e simples usando linguagem natural.
É um facto que a IA está a reconfigurar de forma positiva o setor tecnológico, ao permitir melhorar continuamente o nosso trabalho com novas ideias, perspetivas e sugestões. Contudo, a sua utilização implica também algumas adaptações por parte dos profissionais.
Esta tecnologia exige alguns ajustes na forma como comunicamos e interagimos. Para conseguirmos tirar proveito da IA, precisamos de saber fazer as questões certas para obtermos os melhores resultados e informações que queremos. Ainda nesta linha, surge também, por outro lado, a necessidade de filtrar aquilo que recebemos.
É importante sermos criteriosos com a informação que a IA nos fornece, com uma boa capacidade de investigação e análise crítica. Embora esta tecnologia seja uma grande ajuda, é necessário usar com cautela.
Outra competência fundamental surge com as questões de segurança e privacidade. A IA tem ajudado nestas áreas, permitindo anonimizar dados e até obter dados estatísticos sem utilizar os dados privados. Os modelos de aprendizagem automática têm sido usados para criar dados semelhante à real sem comprometer a privacidade dos utilizadores. Importa, por este motivo, reforçar a formação dos profissionais neste sentido, para que saibam as leis, as regulamentações e como podem ou não utilizar os dados de forma a garantir que fica tudo dentro das normas e em segurança.
Na atual era digital, a IA não deve ser assumida como um obstáculo que irá substituir o nosso trabalho. Esta ferramenta é um enorme auxílio, com o qual devemos aprender a trabalhar de forma produtiva e eficiente. Se evoluir depende de uma adaptação, essa adaptação é absolutamente necessária, para um mundo mais
inovador e próspero.