Dá gosto entrevistar pessoas como Brian McClendon. É daqueles que não demora um segundo a dar uma resposta. Não por ser impulsivo, mas por ser um dos maiores especialistas do mundo em tecnologias de geolocalização e posicionamento visual e por ser, verdadeira, apaixonado por este tema. Quando estes dois elementos se juntam e a pessoa na qual convivem está a trabalhar numa das tecnológicas com uma das maiores e mais completas bases de dados de localizações do mundo (obrigado Pokémon Go !), parece que não há limites para as suas ambições de engenharia. E é isso mesmo que a Niantic, sob o leme de Brian, está a magicar – mapas mais realistas e imersivos, um sistema de posicionamento tridimensional que pode fazer o GPS parecer uma tecnologia do passado e, não menos relevante, a criação daqueles que podem ser os ‘olhos’ de uma superinteligência artificial no mundo físico.
