“Não há uma [forma de] privacidade que se adapte a todos”, diz Jochen Eisinger. E o alemão sabe-o como poucos. O atual diretor de engenharia do Google Chrome trabalha há 12 anos naquele que se tornou o navegador de internet mais usado em todo o mundo – o Chrome faz parte da restrita lista de produtos e serviços que têm mais de mil milhões de utilizadores ativos. Porque no fundo, a questão é mesmo essa – como se criam e gerem definições de privacidade para um grupo tão vasto, de utilizadores tão diferentes?
“Gosto de pensar que é algo mais interessante e não necessariamente algo mais difícil”, começa por dizer Jochen Eisinger, em entrevista à Exame Informática. “O Chrome tem muitas definições na área da segurança, privacidade e proteção. Tornar isto mais acessível significa que não se pode simplesmente despejar uma lista de todas as funcionalidades sobre o utilizador e ele depois é quem tem de descobrir o que fazer”.