A nova versão do Windows pretende ser mais “limpa, mais fresca e mais simples” para o utilizador, nas palavras de Panos Panay, responsável deste produto na Microsoft. A empresa de Redmond aposta mais na continuidade e menos na disrupção e pretende que os utilizadores consigam fazer a atualização sem sobressaltos e sem necessidade de conhecimentos avançados.
O Windows 11 mostra o menu Iniciar no centro do ecrã, juntamente com ícones da barra de tarefas e, ao clicar aí, o utilizador encontra um menu com as aplicações mais usadas. A experiência é semelhante à utilização de um smartphone e marca o fim dos painéis popularizados em versões anteriores.
“Estamos numa altura em que parece um pouco uma nova era para os PC agora. O Windows 11 como que marca esse momento e é um sinal para esse momento”, afirma Panay, citado pela BBC. Além de cantos arredondados e menus mais simples, há também opções novas para reorganizar as janelas e para as ‘fixar’ em grelhas. Esta versão traz também os widgets numa barra localizada à esquerda e surgem ligados aos serviços Microsoft.
Em termos de integrações, podemos contar com o MS Teams (em detrimento do Skype) e com a Xbox app no sistema operativo. A loja de aplicações Microsoft Store foi redesenhada e aparece com novas regras, mais suaves, para os programadores terceiros publicitarem as suas soluções também.
Para os jogadores, a tecnologia Direct Storage promete tempos de carregamento mais rápidos, ao dar acesso da gráfica ao armazenamento, sem ter de passar pelo processador central, embora esta vantagem só esteja ao alcance de quem tem hardware mais recente.
Apesar de aparecer no mercado esta nova versão, o Windows 10 continua a receber suporte e atualizações de segurança pelo menos até outubro de 2025.