Os dados da NetMarketShare mostram que o Edge conseguiu 7,6% do mercado de browsers para desktop em março, ultrapassando os 7,2% alcançados pelo Firefox. O líder continua a ser o Chrome, com 68,5%. O feito do Edge destaca-se por ser uma versão completamente redesenhada e que tem apenas três meses de idade. Em quarto lugar surge o Internet Explorer, com 5,6%, e o Safari da Apple finaliza o top 5, com 3,62%.
Os dois motivos principais para este crescimento estão relacionados com o facto de a Microsoft incorporar o navegador como predefinido no Windows e as alterações que foram feitas para endereçar muitas das queixas relacionadas com o browser de Redmond. A utilização do motor Chromium e as mudanças na compatibilidade, nas extensões disponíveis e na velocidade de navegação fazem com que esta comece a ser vista como uma alternativa viável e não apenas como o ‘browser que serve para descarregar outros browsers’, lembra o Engadget. Também em termos de segurança, houve melhorias, com a Microsoft a ter anunciado no mês passado que o Edge iria bloquear download de adware e de programas de criptomineração.
Para a Google não parecem haver motivos de preocupação, pelo menos para já. A escolha da Microsoft pelo seu motor Chromium deverá ainda incentivar os programadores de sites a criar páginas otimizadas para este, em vez de optarem por páginas verdadeiramente independentes.