Na Índia, um conjunto de mensagens com informações falsas foi rapidamente espalhado usando o WhatsApp. Na sequência desta desinformação, uma multidão de pessoas juntou-se para linchar um trabalhador de uma tecnológica, acusando-o de estar a raptar crianças. As autoridades já prenderam 48 pessoas suspeitas de terem colaborado no linchamento. Este é apenas um dos episódios de uma série de linchamentos que têm acontecido nos últimos tempo, estando sempre uma rápida propagação de desinformação por WhatsApp a acontecer em pano de fundo.
A empresa, detida pelo Facebook, está preocupada com este fenómeno e pretende instituir limites no número de vezes que uma mensagem pode ser partilhada, como forma de restringir o alcance de informações eventualmente erradas. Um dos próximos passos inclui testes que podem aparecer a qualquer utilizador e que fazem com que uma mensagem só possa ser reencaminhada até cinco vezes, explica o The Verge. Globalmente, o limite deverá ser cifrado nas 20 vezes.
«Estas alterações, que vamos avaliar continuamente, vão ajudar a manter o WhatsApp aquilo que sempre foi desenhado para ser: uma app de mensagens privadas», lê-se no comunicado de impresa.
Os testes vão começar agora e podem abarcar qualquer utilizador. Caso sejam bem sucedidos, é possível que as alterações passem a vigorar para todos os utilizadores rapidamente.