O diretor executivo da OpenAI, Sam Altman, anunciou que o novo modelo de Inteligência Artificial da empresa chama-se o3: “respeitando os nossos amigos da Telefónica (que detém a rede celular O2 da Europa) e na tradição de a OpenAI ser verdadeiramente má com nomes, chama-se o3”. Numa primeira fase o modelo vai ser disponibilizado aos investigadores interessados em colaborar nos testes de segurança. “Por volta do fim de janeiro”, o modelo o3 mini deve chegar ao público e a versão ‘normal’ vai chegar “pouco depois”, afirmou Altman.
O novo modelo o3 traz, como esperado, um desempenho melhorado, pontuando 96,7% no American Invitational Mathematics Examination (contra os 83,3% alcançados pelo o1). O desempenho foi tão melhor do que o esperado que a OpenAI revela que teve de procurar novos desafios, mais complexos, para o testar. Um destes é o ARC-AGI, um teste criado pela ARC Prize e que constitui um “marco importante em direção à Inteligência Artificial Generativa” para o modelo que o ultrapassar. O o3 obteve 75,7% neste teste nas configurações de baixo processamento e, quando alimentado com poder de processamento adicional, chegou aos 87,5%. Greg Kamradt, presidente da ARC Prize, conta que “o desempenho humano é comparável aos 85%, pelo que estar acima deste valor é um grande marco”, cita o Engadget.
Sobre o o3 mini, a OpenAI conta que vai ser possível definir o tempo que o utilizador pretende que o software esteja a pensar sobre uma solução, antes de devolver uma resposta. Este modelo consegue obter resultados comparáveis com o atual o1, mas usando apenas uma fração do poder computacional.
Em suma, o o3 mini deve chegar dentro de um mês ao público e, pouco tempo depois, será disponibilizado o o3.