O estudo Marco: Post Covid Consumer Behaviour II é uma análise da agência sobre os padrões de consumo e as tendências registadas no mercado nacional. Segundo este documento, 97% dos portugueses pretende continuar a comprar online (segundo lugar na Europa, depois da Itália com 98%) e mais de 69% começou a fazê-lo mais pela Internet depois da pandemia (acima da média europeia de 67%).
Entre todos os segmentos e idades inquiridas, os fatores mais relevantes para os portugueses escolherem um produto são a qualidade (89%), o preço (74%) e a responsabilidade da marca (54%). Este último fator suplanta o amor pela marca, com 89% dos portugueses a preferir escolher uma marca responsável em detrimento de uma love brand.
No que toca a produtos e categorias: viagens (60%), bilhetes para espetáculos (55%), livros e videojogos (53%) e roupa e moda (53%) são os artigos mais procurados, com o nosso país a ficar atrás no que toca a compra de alimentos essenciais e medicamentos, face à média europeia.
A publicidade na TV e notícias online (27%), a publicidade online (26%) e os influenciadores (22%) têm a maior preponderância na escolha dos produtos, com 40% a admitir já ter comprado algo com base na recomendação de um influenciador.
Didier Lagae, CEO da Marco, explica que “embora o pico do coronavírus tenha passado, as consequências para os consumidores ainda não foram totalmente compreendidas. Atualmente, as o que as marcas têm à sua frente são públicos-alvo cada vez mais heterogéneos que necessitam de ser hiper-segmentados para uma comunicação de qualidade e eficaz”.
A agência global Marco quis perceber as tendências dos consumidores em 14 mercados-chave a nível mundial, entre maio e junho, e incidiu sobre uma amostra de 14200 consumidores. O relatório completo pode ser visto aqui.