A Whoosh pretende cativar os residentes de Lisboa e turistas com um modelo de transporte assente em e-scooters ou trotinetes elétricas. A empresa anuncia a chegada à capital portuguesa com uma ampla rede de parques de estacionamento virtuais por toda a cidade e sugere-se como alternativa para complementar a infraestrutura de transportes existente e para ajudar a começar ou terminar uma deslocação maior. A velocidade de todos os equipamentos está limitada a 25 km/h e, antes de cada viagem, o utilizador deve assistir a uma mini-formação sobre regras de condução e melhores práticas de utilização de uma e-scooter em ambiente urbano.
A principal missão da empresa é garantir que as scooters não interferem com os peões e outros utilizadores, pelo que há um foco muito grande no estacionamento organizado em parques virtuais que surgem marcados com a letra ‘P’ na aplicação e só aí podem ser terminadas as deslocações.
Além da velocidade de circulação estar limitada a 25 km/h, em determinadas zonas este limite baixa para os 20 km/h (como na Placa Central do Marquês de Pombal, na Praça dos Restauradores ou no Jardim da Estrela). Estão ainda definidas zonas proibidas, onde o dispositivo emite um sinal sonoro e acaba por parar mesmo.
A Whoosh lança ainda uma escola de condução online onde, na aplicação ou no site, qualquer pessoa pode aprender de forma gratuita as regras para uma condução segura. Depois da formação e de um breve teste, todos os que frequentarem este curso recebem um desconto para utilizar as scooters.
Cada veículo está equipado com um módulo de IoT que permite controlar totalmente o veículo e monitorizar várias condições como a localização, nível de carga, viagem em tempo real, receber informações sobre qualidade da estrada, bloquear em caso de roubo e impedir o aluguer se estiver avariado.
Dependendo da procura, do nível de bateria ou outros parâmetros, os custos de deslocação podem ser ajustados, mas, por defeito, serão de 50 cêntimos de taxa de desbloqueio e 15 cêntimos por minuto de utilização. Há ainda subscrições semanais (1,49€) ou mensais (3,99€) que isentam o utilizador da taxa de desbloqueio.