Um estudo do Portal da Queixa revelado agora, por ocasião do Dia Mundial das Redes Sociais, conclui que o número de reclamações relacionadas com alegadas burlas nas lojas das redes sociais aumentou 654% entre janeiro e maio de 2021, face a igual período em 2021. Entre as redes sociais que mais motivam queixas surgem o Facebook (60%) e o Instagram (29%).
O estudo aponta que há inúmeros casos de burlas online efetuados através das lojas existentes nas redes sociais e que levam centenas de consumidores a serem enganados, com encomendas que não chegam, dificuldade de contacto com vendedores e lojas que deixam mesmo de existir, explica o comunicado de imprensa.
Entre os principais motivos de reclamação dos consumidores estão os problemas (por alegada burla) com lojas nas redes sociais e/ou marketplace (47%); seguem-se os roubos de conta (28% das queixas) e os bloqueios de conta (6%).
Pedro Lourenço, o fundador do Portal da Queixa, explica que “a facilidade com que se cria uma loja online nestas redes sociais origina a que pessoas mal intencionadas encontrem aqui uma forma fácil e rápida de enganar os consumidores, sobretudo os menos informados, que são um alvo mais fácil de cair neste esquema”.
Apesar de os números poderem parecer assustadores, Pedro Lourenço defende que é seguro online, “mas é importante estar bem informado, ter atenção redobrada, é preciso antecipar situações e prever riscos”, lembrando que “é importante denunciar sempre em plataformas como o Portal da Queixa”, em caso de burla.
Pesquisar antes de comprar, dar preferência ao Instagram Shop, desconfiar de produtos baratos e de suspeitar quando houver grande pressão por parte do vendedor são algumas das recomendações que todos os utilizadores devem seguir antes de avançar com compras pela Internet.