“Estamos aqui para tornar o espaço mais acessível a todos. Queremos transformar a próxima geração de sonhadores nos astronautas de hoje e de amanhã. Todos nós, neste palco, tivemos a experiência mais extraordinária e adoraríamos se vários de vocês também a pudessem ter. Bem-vindos ao amanhecer de uma nova era espacial”, afirmou Richard Branson depois de ter estado no espaço.
O bilionário partiu às 15h40 de domingo, hora de Lisboa, em direção aos céus a bordo do VSS Unity. A 46 mil pés de altitude, a aeronave soltou-se, caiu por momentos e a tripulação ligou os propulsores, arrancando para cima a velocidade supersónica até chegar a 86 quilómetros de altitude. Foi nesse momento que os motores se desligaram e os passageiros puderam experimentar um ambiente de microgravidade durante quatro minutos antes de o avião espacial assumir a posição de reentrada e ter iniciado a descida. Todo o voo durou cerca de uma hora.
O evento, no solo, contou com apresentação do popular comediante Stephen Colbert, atuação de Khalid com o seu novo single New Normal depois do voo e presença também de Elon Musk.
A Virgin Galactic prevê realizar dois outros voos ainda este ano antes de começar uma exploração comercial desta atividade em 2022. Um desses voos vai levar quatro astronautas italianos em treino. A empresa conta já com 600 reservas de bilhetes, com um custo unitário de 250 mil dólares, para assegurar um lugar num futuro voo espacial. O fundador da Virgin tem o objetivo de conseguir baixar este preço para 40 mil dólares por lugar, à medida que consiga expandir o modelo e atingir economias de escala.
“Parabéns pelo voo. Mal posso esperar para me juntar ao clube”, escreveu Bezos no Instagram. O fundador da Amazon e da Blue Origin vai tentar repetir a proeza a 20 de julho a bordo de um foguetão da sua própria empresa espacial, no aniversário da data em que o Homem pisou a Lua pela primeira vez, em 1969.