A UZER, em parceria com a Akt, desenvolveu um chatbot ativado por um código QR para o NEST – Centro de Inovação do Turismo, sediado na Covilhã, que pretende dar mais informações sobre as obras que integram o roteiro WOOL – Covilhã Arte Urbana. O utilizador pode conversar com o robô (bot) para descobrir mais sobre o monumento ou obra, sobre o autor, a sua história, os materiais com que foram feitos e outros dados. O objetivo passa por desenvolver a solução para a aplicar a qualquer outro produto, atração ou negócio no País.
O bot surge para substituir o acompanhamento de um guia ou de materiais de suporte físico para obter mais informações sobre as obras espalhadas pelas ruas. O Talk2Me permite, com recurso a um dispositivo móvel com acesso à Internet, descobrir mais sobre monumentos e obras de arte através de uma conversa.
A parceria entre o WOOL e o NEST é sedimentada desta forma no ano em que o festival celebra 10 anos, abrindo assim as portas à adoção de tecnologia, num ano que obrigou à necessária digitalização de muitos serviços e atrações turísticas, explica o comunicado de imprensa.
O WOOL – Covilhã Arte Urbana surgiu em 2011 como o primeiro evento destas expressões em território nacional e destaca o legado histórico da cidade, ligado à indústria têxtil. Já aconteceram sete edições na cidade e existiram 43 iniciativas e projetos em diferentes localizações em território nacional e internacional que envolveram mais de 122 intervenções artísticas (murais e instalações), com 46 artistas portugueses e 23 artistas estrangeiros.
“O Talk2Me é uma ferramenta inovadora e muito fácil de implementar, que poderá dar voz a um conjunto alargado de produtos turísticos, sejam museus, alojamentos, iguarias, peças de artesanato, entre outros: todos eles passíveis de gerar interesse e estabelecer conversas que aprofundem a sua origem e o seu propósito”, afirma Roberto Antunes, diretor do NEST.
No futuro, o NEST pretende disponibilizar esta tecnologia para outras negócios e operadores poderem assegurar a interação com objetos inanimados como monumentos, ruas, produtos e roteiros, por exemplo.