A fabricante de drones DJI e a SMIC (Semiconductor Manufacturing International Corporation) são duas das 60 novas organizações que foram adicionadas à lista de entidades banidas pelos EUA. Depois da Huawei no passado, os EUA continuam a aplicar sanções económicas contra a China, proibindo as empresas norte-americanas de fazerem negócios com as empresas ali citadas.
A SMIC, a empresa especializada em produção de chipsets, anunciou recentemente ter conseguido afinar o processo de produção de 7 nanómetros, feito impressionante no segmento. No caso da DJI, a popular fabricante de drones já reagiu a esta proibição dizendo que os clientes dos EUA vão poder continuar a comprar “normalmente” os seus aparelhos. A empresa realçou que se “mantém comprometida” em fazer hardware inovador.
Os EUA justificam a adição da DJI por considerar que a empresa é conivente com “abusos de direitos humanos de grande escala”, incluindo o fornecimento de drones para ajudar na vigilância e perseguição dos cidadãos muçulmanos Uyghur.
A DJI vai ter de recorrer a outros parceiros para conseguir agora as peças para produzir os seus drones e não se sabe ainda durante quanto tempo os parceiros norte-americanos vão poder manter a comercialização de drones, câmaras de ação ou outros aparelhos da marca.