No mundo da tecnologia também impera a lei da selva: os mais fracos morrem, os mais fortes sobrevivem. E quando se trata de grandes empresas que não gostam de ficar presas a produtos sem sucesso ou que já não fazem sentido, o corropio de desaparecimentos é ainda maior.
Conheça, abaixo, alguns dos gadgets e serviços que desapareceram em 2019.
Google Inbox: Chegou a ser apelidado como “o e-mail do futuro” ou “a próxima geração do correio eletrónico”. Mas depois de a Google perceber quais as funcionalidades do serviço Inbox que os utilizadores mais gostavam, integrou-as no Gmail e matou a outra aplicação.
Nintendo Wii Shop: Foram quase 13 anos de atividade, desde o lançamento da Nintendo Wii, em 2006. Em janeiro, a loja de conteúdos para aquela que continua a ser a consola mais popular da Nintendo fechou.
Apple AirPower: Dificilmente alguém notaria a “falta” deste equipamento caso não fosse da Apple. Porquê? O carregador sem fios que a marca da maçã chegou a mostrar num dos seus grandes eventos foi cancelado sem nunca ter visto a luz do dia. Diz a Apple que não conseguiu atingir a qualidade que tinha definido para o produto.
Loja de ebooks da Microsoft: Durante anos, a tecnológica teve uma loja dedicada aos livros eletrónicos. Além de ter fechado essa loja, a empresa fez pior: qualquer ebook que tivesse sido comprado à Microsoft deixaria de estar disponível.
Instagram Direct: A aplicação criada para permitir uma troca de mensagens mais privada entre utilizadores do Instagram não soube adaptar-se à evolução dos tempos e acabou por tornar-se pouco relevante, o que levou ao fecho do serviço em maio.
iTunes para Mac: Aquela que já foi uma das joias da coroa da Apple desapareceu – parcialmente – em 2019. A aplicação iTunes foi substituída por três novas apps – Music, TV e Podcasts –, isto nos computadores Mac. Não deixa de ser irónico que um dos produtos mais conhecidos da Apple agora só vive no… Windows.
Google Daydream VR: A gigante dos motores de busca também é conhecida por ser uma das empresas com maior registo de “limpeza” de produtos mal sucedidos. Os óculos de realidade virtual anunciados em 2016 juntam-se agora à lista de nomes riscados do portfólio da empresa.
Google+: Mais um produto da Google que disse adeus ao mundo neste ano. Enquanto rede social, o Google+ nunca conseguiu ganhar uma base leal de seguidores, mas foi importante para dar origem a novos serviços, como o Google Photos.
Yotaphone: Quem segue de perto as notícias sobre smartphones provavelmente lembra-se deste equipamento – o primeiro telemóvel do mundo com dois ecrãs, um dos quais em tinta eletrónica. Mas como neste mercado ser diferente não chega, a empresa por trás do equipamento foi à falência.
Steam Controller: Se as consolas de videojogos na prática são computadores para a sala de estar, poderia a Steam inverter a lógica e lançar computadores que se fizessem passar por consolas? A aventura não correu bem e uma das vítimas colaterais foi o Steam Controller, o comando criado pela empresa especificamente para as Steam Machines.