A Google justificou o despedimento destes quatro funcionários numa nota interna onde alegou «claras e repetidas violações» das políticas de segurança de dados da empresa. A verdade é que os quatro empregados estavam a organizar um movimento que protestava contra a colocação em licença de outros dois colegas.
A Google esclarece que «queremos que fique claro que nenhum destes indivíduos foi despedido por simplesmente olhar para documentos ou calendários durante o decurso das suas atividades normais» e explica que este colaboradores estavam a «procurar, aceder e a distribuir informação de negócio fora do âmbito dos seus cargos», cita o ArsTechnica.
Ativistas de dentro da Google dizem que as políticas em questão são vagas e que os despedimentos foram uma forma de retaliação da empresa. Os organizadores explicam até que «olhar para documentos fora do âmbito de trabalho é uma grande parte da cultura da Google; a empresa descreve-o como sendo um benefício na fase de recrutamento e até encoraja os novos funcionários a ler documentação de projetos de toda a empresa. Que documentos estavam fora dos limites depois desta alteração de política?», questionam alguns colaboradores numa publicação no Medium.