HealBed
A HealBed é uma empresa fundada na Estónia, mas tem como propósito relaxar o mundo inteiro… Com camas com sistemas de excitação vibroacústicas. A jovem empresa tem vindo a explorar uma patente registada em 2016, que garante o exclusivo do desenvolvimento e comercialização de camas que dispõe de quatro unidades de excitação vibroacústica, e uma coluna para terapia do som, colocada à cabeceira. A excitação vibroacústica tem por base sons produzidos com frequências baixas, entre os 40 Hz e os 100 Hz. O modelo mais básico apenas permite escolher sessões com propósitos e objetivos predefinidos. Os modelos mais caros permitem configurar e moldar à medida das necessidades a excitação vibroacústica aplicada em cada zona do corpo. Os preços começam nos 8000 euros.
O modelo de negócio tem nas clínicas, ginásios e SPA, ou mesmo centros para atletas de alto rendimento. «É um negócio para empresas, mas também podemos vender para o consumidor final. Ou podemos vender para escritórios de advogados ou até para redações de jornais que queiram dar uma forma de os trabalhadores tirarem o stress em 30 minutos», conclui Mário Vieira, jovem português que se juntou à empresa sedeada em Tallinn, Estónia.
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Joaquim Lambiza e Zayn Ibraimo
Mass
O Mass tem a equipa técnica baseada em Portugal, os serviços financeiros instalados no Reino Unido e uma licença bancária préaprovada na Lituânia. Se tudo correr bem há de começar a operar em janeiro, oferecendo serviços de pagamento eletrónico que cobram menos de 0,5% onde os outros serviços bancários costumam cobrar dois ou três por cento de comissão.
«Os intermediários são eliminados», explica Joaquim Lambiza, empresário que criou este banco digital com a ajuda do também português Zayn Ibraimo. O Mass dispensa SIBS, Mastercards, Visas e outros intermediários que fazem engrossar os pagamentos, mas pressupõe que os lojistas adiram ao sistema. Joaquim Lambiza garante que nada há para desconfiar: «criámos uma tecnologia blockchain que está regulada pelo Banco Central Europeu».
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Yen Chin Wang, da Fitz
FITZ
Yen Chin Wang veio à Web Summit para dar a conhecer um dispositivo que promete livrar os condutores de serem apanhados pela polícia com níveis de alcoolemia acima do permitido. E descansem as mentes mais assustadiças nada de errado há nos propósitos do responsável da startup Fitz, de Taiwan: tudo se resume a um pequeno tubo que deteta o nível de alcoolemia a partir do hálito.
Em Taiwan, já começou a ser usado para garantir a sobriedade de condutores de autocarros, mas Wang garante que também pode ser útil para pessoas que têm de manobrar máquinas nas diferentes indústrias. Também há uma variante que mede os níveis de acetona a partir do hálito – o que pode ser um indicador da gordura “queimada” ao longo do tempo por uma dieta.
O dispositivo opera em coordenação com uma app. A Fitz procura parceiros para a distribuição na Europa. Neste momento, o preço de referência do dispositivo ronda os 100 euros.
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Stephen Wheatley, da HearAngel
HearAngel
Stephen Wheatley confessa que os seus ouvidos ainda hoje estão a pagar pelos discos de Led Zeppelin escutados nos anos 1970. Mesmo assim, acredita que os seus ouvidos estão bem melhor que os de «muitas pessoas que chegaram aos 30 ou 40 anos com ouvidos de pessoas de 60 anos de idade». Os culpados disto tudo? Os fones (ou auriculares). A solução, segundo Stephen Wheatley: HearAngel, uma app que analisa quando o som que ouvimos supera os 85 decibéis (o limite máximo do ruído em local de trabalho), 95 decibéis (quando o ruído está mesmo muito elevado) ou quando a soma dos sons escutados ao longo do dia pelos fones supera limites predefinidos.
«Somos uma app de monitorização de exercício para os ouvidos», diz Wheatley com um sorriso.
Atualmente, a HearAngel está em busca de investidores. O modelo de negócio passa por licenças vendidas a marcas de fones ou de equipamentos de som.
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Andy Hawkes, da Blu Health
Blu Health
Na Blu Health, a questão é conhecida há bastante tempo: quando alguém faz uma ferida põe um penso; mas que curativo pode ser aplicado a quem tem um mal emocional ou espiritual? A resposta pode remeter para a ajuda especializada de um psicólogo, mas empresa de origem britânica preferiu criar uma app que ajuda a combinar localizações e situações com estados de alma – sejam eles felizes, relaxados ou depressivos.
A app dá pelo nome de Star, dispõe de ferramentas de aprendizagem-máquina (machine learning) e está apta a apresentar propostas que ajudam as pessoas a evitar situações desagradáveis: «Imagine que está em Londres e que quer apanhar o metro. E que esse metro está cheio. A Star pode sugerir um caminho a pé, que demora apenas um quarto de hora e reduz os níveis de cortisol», explica Andy Hawkes, da BluHealth.
Por enquanto, a Star apenas tem um protótipo. O lançamento só deverá ocorrer entre maio e junho de 2020. «Prometemos não ser intrusivos e respeitar a privacidade», acrescenta o responsável da BluHealth, apontando as empresas que pretendem evitar que as “doenças da alma” prejudiquem a produtividade dos trabalhadores ou clínicas e ginásios que poderão ver nesta app uma ferramenta de combate ao stress.