Um estudo conduzido pela Centre for Advanced Defence (C4ADS), uma organização sem fins lucrativos dedicada à análise de informação e à promoção da segurança de redes, mapeou uma série de pontos em que o estado russo fez spoofing em sinais de GPS para impedir que a localização de Vladimir Putin fosse detetada – spoofing é o termo ango-saxónico utilizado para definir uma interferência, neste caso, aplicável, uma vez que o estudo sugere que o foram enviados sinais de rádio fortes para perturbar a estabilidade do sinal GPS.
Ao longo de 12 meses de análise dos Global Navigation Satellite Systems (GNSS), foram registadas cerca de 10 mil ocorrências separadas de spoofing perpetradas pela Rússia, afetando maioritariamente zonas portuárias e aeroportos, com o objetivo de «proteger e promover os interesses do estado».
O estudo sublinha duas questões: em primeiro lugar, que em muitas situações o spoofing foi aplicado para impedir que drones comerciais entrassem em espaços aéreos sensíveis. Em segundo lugar, que há 10 localizações chave, entre elas a Crimeia e a Síria.