De acordo com o secretário de Estado Adjunto e da Mobilidade, José Mendes, o Governo vai apoiar investir, através do Fundo Ambiental, 1,5 milhões de euros na colocação de 100 novos postos de carregamento rápido (PCR) por todo o país.
Segundo a TSF, o secretário de Estado Adjunto e da Mobilidade, José Mendes, declarou que tratam-se de «locais privados de acesso público», significando que as «intenções de investimento que os operadores privados têm manifestado vão poder concretizar-se porque podem começar a cobrar a eletricidade do carregamento». Recorde-se que vários espaços privados de acesso público, como parques de estacionamento de centro comerciais, já incluem carregadores para veículos elétricos, mas apenas os postos considerados de carregamento normal (menos potência que os carregadores rápidos), que, ao contrário dos PCRs, ainda não entraram na fase comercial
Para além de reforçar o aumento da cobertura da rede de carregamento elétrico ao grande público, esta medida vai proporcionar um maior apoio aos operadores na instalação de postos de carregamento. Dos 1,5 milhões de euros de apoio ao fundo perdido, haverá um «limite de 15 mil euros para cada um», cobrindo «até 50% do custo» dos carregadores rápidos – o secretário de Estado acrescenta que «serão milhares (de pontos) e que cobrirão geograficamente grande parte do país».
Sendo possível fazer um carregamento num período que vai de 20 a 25 minutos, José Mendes explicou à TSF que «havendo concorrência de vários operadores de pontos de carregamento e de comercializadores de eletricidade para mobilidade elétrica, os preços resultantes, em determinado local e momento, são aqueles que são melhores e mais interessantes para as pessoas».
Dos 21 mil automóveis híbridos e elétricos em Portugal, cerca de 5 mil são totalmente elétricos, embora Mendes afirme que o número possa vir a aumentar nos próximos anos. Conclui dizendo que «com este investimento ficamos com uma das redes de carregamento rápido do melhor que há no mundo».