A sobretaxa destina-se a ajudar os condutores da Uber a migrarem para carros elétricos, com o objetivo de que todos os carros ao serviço da empresa sejam completamente elétricos em 2025. Se tivermos em consideração que a viagem média em Londres é de cerca de 4,8 quilómetros, ou três milhas, os passageiros podem esperar um aumento de cerca de 45 pence, ou 51 cêntimos de euro, por trajeto.
Segundo a Uber, o montante a que cada condutor terá direito será calculado com base no número de milhas viajadas “em serviço”. Em média, um condutor que trabalhe durante 40 horas por semana, em dois anos receberá cerca de três mil libras, ou 3380 euros. Mesmo depois de terem migrado para estas alternativas mais limpas, os condutores podem continuar a receber incentivos provenientes desta taxa para usarem na manutenção. A Uber pretende recolher mais de 200 milhões de libras para ajudar à transição para elétricos e calcula que mais de 20 mil condutores possam fazer a mudança até 2021.
«Estamos orgulhosos de desempenhar o nosso papel em ajudar a lidar com a poluição atmosférica em Londres», disse Fred Jones, diretor da empresa na capital inglesa, citado pelo The Verge.
Recorde-se que o serviço esteve bloqueado em 2017 em Londres, tendo a Uber conseguido uma licença probatória em junho e comprometendo-se a ser verificada por auditores independentes a cada seis meses.
Ainda não há detalhes sobre os planos da Uber para expandir esta taxa para outros locais.
