E à nona edição, a Web Summit passou a contar com um espaço dedicado a apresentação e análise de produtos. As últimas edições já haviam revelado que faltava à famosa conferência digital tornar-se a base de lançamento de novos equipamentos ou serviços – e em 2018, a organização deu um passo para passar da hipótese à realidade: logo nas primeiras horas da manhã de 6 de novembro, estreia-se o palco Unboxed com a análise de produtos em direto (pela Net) e ao vivo para quem conseguir marcar presença na FIL. Entre os principais atrativos, deste novo tema das conferências que se realizam na Web Summit destaca-se o comparativo entre os telemóveis Nex, da Vivo, o K1, da Oppo, o Note 9, da Samsung, e o BlackShark, da Xiaomi.
No dia 7 de novembro, estreia a conferência Depptech com alguns vislumbres do futuro que nos reservam as tecnologias: a palestra sobre carros voadores de Remo Gerber, da Lilium Aviation, pode ser apontada como o ponto alto deste palco, mas talvez não seja despiciendo acompanhar também as apresentações dedicadas ao armazenamento de dados em ADN e à computação quântica.
Também terá sido por causa das tendências mais recentes, que a Web Summit não desperdiçou a oportunidade de criar um palco especializado em blockchain e criptomoedas – nada mais nada menos que a Cryptoconf. O futuro da economia descentralizada e o futuro da banca são alguns dos assuntos que prometem animar os trabalhos durante o dia 8 de novembro.
Não sendo uma estreia, o palco dedicado ao Forum também contém uma novidade que faz a diferença: na edição de 2018, o palco dedicado às opiniões e argumentos eventualmente dissonantes passa a ser aberto ao público. São vários os momentos “quentes” aguardados para este espaço de debate que se estende durante 6, 7 e 8 de novembro: Logo no arranque, destaque para as prestações de Tim Berners-Lee, um dos pais da Web, e Jacqueline Fuller, da Google, em torno da expansão da Internet pela humanidade que ainda não a tem; a ameaça que a tecnologia pode significar para os direitos humanos ou para a democracia, os direitos humanos digitais, e os efeitos produzidos pela robotização do trabalho prometem preencher o imaginário da assistência com algumas questões que já começaram a figurar na ordem do dia.