Bruno Le Maire confirmou ao Le Journal du Dimanche que a Comissão Europeia está a planear um “imposto tecnológico” para se aplicar sobre as receitas das empresas e não sobre os lucros. Este pormenor faz toda a diferença para permitir às entidades públicas conseguirem cobrar o imposto sobre um bolo maior, uma vez que as empresas recorrem a vários esquemas para minimizar os lucros declarados. As gigantes podem acabar por ter de pagar um valor entre os 2 e os 6% das suas receitas, com os detalhes concretos a serem revelados no final do mês de março, noticia o The Next Web.
Outra diferença significativa deste imposto é que será aplicado com base na localização do cliente e não sobre a localização da empresa, para evitar o “esconderijo” nas Bermudas, Ilhas Caimão ou em estados-membro com taxas mais baixas como a Irlanda ou o Luxemburgo.
O plano definitivo deve ser conhecido no final do mês de março, mas o ministro francês já fez saber que se trata de um ponto de partida e que poderá ser afinado mais para a frente.