Casey Neistat era o dono da Beme e tinha mais de seis milhões de seguidores que viam os seus vídeos. A CNN quis aproveitar o potencial, desembolsou 25 milhões de dólares e pretendia que a Beme funcionasse como um atrativo para um público mais jovem. A Beme era uma app lançada em julho de 2015 onde os utilizadores podiam carregar os seus pequenos vídeos, que eram dispostos num feed. Os vídeos só podiam ser captados com o telefone à altura do peito do utilizador, para garantir uma maior autenticidade. A app foi encerrada em janeiro de 2017 e, desde então, Neistat, o fundador do conceito, tinha estado a trabalhar numa adaptação do projeto ao que a CNN pretendia.
Agora, a CNN e Neistat anunciaram que a própria empresa Beme vai ser encerrada. A maioria dos funcionários irá ser realocada na CNN, mas alguns irão mesmo perder o emprego. O próprio fundador irá afastar-se porque, nas suas próprias palavras, «não considero que estivesse a dar à CNN o que queria dar e eles não estavam a conseguir obter valor».
A cadeia noticiosa planeia continuar a desenvolver as soluções criadas pela equipa da Beme, incluindo uma app para notícias em direto chamada Wire.