A Netflix fechou o último trimestre de 2017 com mais dois milhões de clientes que as estimativas inicialmente avançadas por Wall Street e garantiu uma triplicação de lucros face ao período homólogo. O mercado bolsista não demorou muito a recompensar a marca do videostream, com uma subida de nove por cento no valor de cada ação (248 dólares por ação no fecho da sessão de ontem). Hoje, a Netflix tem mais um número para juntar ao orgulho: à data de publicação deste texto, a empresa já valia mais de 100 mil milhões de dólares (mais de 81,6 mil milhões de euros).
De acordo com a Reuters, a Netflix já captou metade dos lares dos EUA como clientes. Fora dos EUA, o crescimento também é auspicioso: desde outubro, a empresa garantiu 6,36 milhões de assinantes em 189 países.
A internacionalização tem vindo a merecer especial atenção na estratégia da marca, que tem reforçado investimentos em traduções e programação, a fim de garantir a adaptação aos diferentes mercados. A qualidade dos conteúdos tem merecido igual atenção: a companhia confirma que a produção de conteúdos que acabaram por ser abandonados teve um custo de 39 milhões de dólares (cerca de 31,8 milhões de euros).