O que fazem 65 mil pessoas no Parque das Nações de Lisboa? Pensam na melhor forma de fazer o futuro – e ganhar dinheiro com isso. Entre segunda-feira e quinta-feira, a Web Summit junta algumas das cabeças mais bem pensantes do mundo e ainda investidores apostados em conhecer os próximos negócios que vão mudar o mundo – outra vez.
A segunda edição da Web Summit em Lisboa é também um primeiro teste à maturidade daquela que pretende ser – e provavelmente é – a maior feira de empreendedorismo e inovação da Europa… e que seguramente é uma das três maiores do mundo, dentro do segmento.
Com os bilhetes totalmente esgotados, é agora a hora de deixar os negócios rolarem. Lisboa já começou a preparar-se para receber os já referidos 65 participantes, que agrega mais de 1200 oradores e 2500 jornalistas de 170 países. O Airbnb “alfacinha” já estará a rebentar pelas costuras (18 mil quartos reservados para esta semana na capital), e os transportes juntaram esforços para facilitar a deslocação dos visitantes com passes diários de 10 euros; 20 euros para três dias; e 25 euros para cinco dias.
Carros voadores, segurança e privacidade, longevidade e combate à fome, sexualidade e robótica, inteligência e artificial e emprego serão provavelmente os temas quentes mais procurados entre a assistência.
António Guterres (secretário geral da ONU), Al Gore (ex-vice-presidente dos EUA), Sean Rad (líder do Tinder), Dr Oz (médico mediatizado pelo Talk Show Opera) Margrathe Vestager (Comissária Europeia da Concorrência) são alguns dos nomes mais conhecidos que vão passar pelo palco principal tendo como anfitrião Paddy Cosgrave, o mentor da Web Summit nos tempos em que o evento arrancou em Dublin, Irlanda.