Os hackers em questão teriam interferido numa missão naval europeia e lançado notícias falsas nas redes sociais para provocar o descrédito e incitar a manifestações. O objetivo do exercício era perceber como é que os ministros da Defesa iriam trabalhar e cooperar para conter a crise, durante 90 minutos. A ministra alemã mostrou-se satisfeita com os trabalhos e alertou que «o inimigo é muito difícil de identificar e o ataque é silencioso, invisível. Não é necessário um exército, mas apenas um computador ligado à Internet», cita a Reuters.
O exercício de simulação de ciberguerra surge durante a presidência estónia no organismo europeu, que tornou a cibersegurança uma das suas prioridades. Depois de vários ciberataques a empresas multinacionais, serviços públicos e a várias instalações, os governos querem evitar que os hackers consigam interferir com infraestruturas críticas ou que consigam afetar o regular serviço das redes empresariais e governamentais.