A patente em causa foi registada pela iLife em 1999 e descreve um sistema de deteção de quedas para um público senior. A empresa, especializada em dispositivos médicos documentou o registo de «sistemas e métodos para avaliar o movimento do corpo em relação a um ambiente». O aparelho consistia num detetor de movimento colocado no corpo do paciente e que conseguia monitorizar eventuais quedas. A defesa da iLife pedia uma indemnização de 144 milhões de dólares, calculada com base em quatro dólares por cada Wii multiplicados por 36 milhões de unidades vendidas desde 2007 a 2013, noticia o ArsTechnica.
O caso foi presente a tribunal em 2013 e a decisão deve ser anunciada apenas agora, mas o juri terá considerado que a Nintendo deve pagar “apenas” 10,1 milhões de dólares. «Ao contrário dos trolls de patentes, a iLife tem um histórico de desenvolvimento e de trazer para o mercado produtos que usem a sua tecnologia… A empresa passou muitos anos a investigar e investiu milhões de dólares a desenvolver a tecnologia de deteção de movimento envolvida neste processo», defendem os advogados da iLife. Apesar das queixas, a empresa não conseguiu colocar no mercado nenhum produto com estas características e o tribunal teve esse fator em consideração, uma vez que não há registo de nenhuma venda do “Healthsensor 100” de 2005 a dezembro de 2013.
A Nintendo já fez saber que vai recorrer do veredicto e defende que a patente descreve apenas um sistema que atua em caso de quedas acidentais e não a tecnologia usada atualmente pelos comandos da Wii e da Wii U.