Os raides aconteceram, de forma coordenada, num dia definido como o dia contra os posts de ódio na Net, uma efeméride que aconteceu também no ano passado. A maioria dos identificados foi acusada de publicitar mensagens de cariz político e de apelo ao ódio, embora uma pessoa tenha sido acusada de atacar a orientação sexual da sua vítima, noticia o The New York Times.
As autoridades políticas pretendem aprovar uma lei que obrigue redes sociais como o Facebook ou o Twitter a remover conteúdos que sejam «obviamente criminosos» em menos de 24 horas ou arriscar-se a uma multa que pode chegar aos 50 milhões de euros. Para os casos que não sejam tão evidentes, as redes sociais disporiam de uma semana para fazer uma avaliação.
O Facebook reagiu, na altura da apresentação desta proposta, dizendo que se tratava de um incentivo para se apagarem conteúdos para evitar o risco de ser multado. Alguns dos especialistas ouvidos pelo jornal americano consideram o texto desta proposta é inconstitucional.