
No ano fiscal que terminou em março de 2016, a Apple registou a venda de 51,2 milhões de iPhones, enquanto em igual período do ano anterior, venderam-se 61 milhões destes smartphones. Este desempenho representa uma quebra de 16%, numa análise anualizada e justifica-se pela saturação dos mercados, nomeadamente na China, onde deixaram de existir novos compradores para o iPhone.
A falta de novidades relevantes nos modelos 6s e 6s Plus também contribui para um menor interesse por parte dos donos atuais de iPhones mudarem de equipamento. O relativo baixo custo do iPhone SE também não é baixo o suficiente para atrair novos interessados, explica o Tech Crunch.
Os anos de lançamento de modelos “s” representam sempre um crescimento mais lento do que os anos de lançamento de modelos completamente novos, com mudanças físicas.
Sabendo-se que o iPhone foi responsável por quase 70% das receitas totais da Apple é fácil compreender como uma quebra nas vendas possa ser responsável também pela quebra de lucros no trimestre. Aliás, esta é a primeira descida de faturação da Apple nos últimos 13 anos.
Apesar dos resultados abaixo do esperado, a Apple faturou 50,6 mil milhões de dólares nos primeiros três meses deste ano (cerca de 45 mil milhões de euros), que se traduziram num lucro líquido de 10,5 mil milhões de dólares (cerca de 9,3 mil milhões de euros).