O Textfugees visa dar aos refugiados a possibilidade de comunicarem por mensagens, uma vez que a maior parte não tem acesso à Internet e foi idealizado por sete jovens empresários e programadores. A hackathon de Paris reuniu mais de cem pessoas dispostas a encontrar soluções tecnológicas e foi a última de uma série de encontros organizados pelos Techfugees.
O projeto Textfugees visa permitir a inscrição dos refugiados junto de organizações de ajuda ou instituições de caridade. O utilizador migrante só precisa de colocar alguma informação mínima como o nome, número de telefone, localização, estado atual e outras características e enviar esses dados por SMS. As instituições de ajuda podem depois assistir os refugiados, mantendo as comunicações por SMS, como por exemplo, enviar lembretes para tomar medicamentos ou outros compromissos legais, explica o Huffington Post.
Esta solução só funciona se, do outro lado, existirem organizações disponíveis para auxiliar desta forma os migrantes e sabe-se que já há várias associações sem fins lucrativos que se inscreveram em França para usar a tecnologia.
A Textfugees consegue resolver um problema de comunicação aos refugiados, quebrar barreiras linguísticas e ainda coordenar melhor a disposição de informação. Este projeto acabou por vencer a competição e os seus mentores vão ter seis meses para afinarem a ideia com a SINGA, uma das maiores instituições francesas de suporte a migrantes, uma viagem a Londres para apresentarem o conceito e ainda um seminário na LearnAssembly, uma escola de código em França.